quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

EVITANDO DÁ PALPITE NA ADMINISTRAÇÃO

Desde de meados do ano passado que a vice-prefeita Ana Rita(PDT), passou a evitar emitir qualquer opinião em público, ou até mesmo em reunião, sobre os rumos tomados pela administração do seu amigo e prefeito, Joaquim Babo. Inquieta com as trombadas da tripulação(da administração), Ana Rita até que tentou no ano passado, sensibilizar e convencer o comandante imediato e secretário de administração Juarez Carlos, avisando-o que o rumo que a gestão estava tomando não era o correto, pois, ela já visualizava sérias rachaduras no casco do navio a qual também ocupa um cômodo lugar como uma das tripulantes - mesmo sem poder de voz - entre os marujos de maior patente alojados na embarcação. A viagem talvez não seja a mesma, mas Ana Rita é quem pode testemunhar e relatar de perto outras viagens nas quais ela era da turma da primeira classe, e ao vê hoje seu novo navio(?) sendo obrigado às vezes a desviar da rota do interesse público para atracar em cada ilha habitada de interesses pessoais só para agradar os egos que afloram por dentro e por fora da máquina pública; aí, ela tem razão em alertar como uma boa maruja: Tempestade à vista, Babo. A preocupação da vice não é a toa e merece ouvidos. Afinal, ela é uma das sobreviventes de dois naufrágios político-administrativo(1989-1992 e 2001-2004), todos eles capitaneados na época pelo seu esposo Nei Apolinário - que atualmente admite aonde errou e já tentou sem sucesso alertar ao atual gestor -  mas também já prefere aliar-se ao silêncio. Portanto, ambos têm experiência pelo menos, para perceber que o barco não navega em águas mansas. 
Por ironia do destino na época do segundo naufrágio administrativo, Babo era quem subia no mastro do navio como vereador aliado e falava baixinho só para a tripulação da primeira classe ouvir: Olha, a situação dessa embarcação não é boa. Ela estar entrando água - alertava Babo. Era uma alusão ao caus administrativo que já havia se instalado no navio da época e não era recomendável falar em voz alta. Infelizmente, Joaquim Babo não era ouvido. 
Não que a atual embarcação(administração) esteja um caus, longe disso tal presunção. Mas por outra ironia ou não, Ana Rita sabe que se esse navio naufragar ela poderá não sobreviver politicamente, pois o capitão(Joaquim Babo) já avisou que só desembarcará do navio definitivamente em 2016, encerrando de vez a sua participação na vida pública como candidato. Só que ela tem outras legítimas pretensões, e, se houver uma tempestade que provoque o naufrágio dessa embarcação ela não tem, ou talvez não terá mais vitalidade política para nadar até a terra firme mais próxima. E isso já começa a preocupar a vice-prefeita.
Tentando tranquilizá-la e ao mesmo tempo enquadrar a ilustre autoridade da tripulação, Juarez reagiu com estranheza quanto aos comentários da vice na época, afirmando que ela estava com um discurso de oposição(talvez de pirata). Reprimida, Ana Rita passou então a evitar a dá palpites na administração. O silêncio dela passou a ser uma  atitude de obediência ou um recado para fazer a sua autocrítica, já que se dá por satisfeita por ter sido convidada para a viagem de quatro anos à bordo dessa embarcação. Talvez sim, talvez não. O diabo é que o encosto político que sofre o anjo da Guarda de Joaquim Babo tem feito dele muitas vezes uma vítima ou até mesmo transformado em culpado por tudo que dá de errado na gestão.E isso tem deixado Ana Rita inquieta. Mesmo que não pareça.
Por outro lado, uma parte do núcleo mais próximo do governo não faz questão de ouvir a voz da vice nessa administração e até agradece se ela continuar mantendo-se calada. Onde por sinal, pode ter sido recomendada a manter-se em silêncio.
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