sábado, 19 de julho de 2014

LÍDICE CITA GESTÃO DE CAMPOS EM PERNAMBUCO COMO EXEMPLO PARA BAHIA

A candidata ao governo estadual Lídice da Mata (PSB) conversou como integrantes do Grupo de Lideranças Empresarias (Lide), em palestra na noite desta sexta-feira (18), no auditório do hotel Mercure, em Salvador. A socialista defendeu o exemplo da gestão do ciclo produtivo feita pelo ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que deixou o cargo para concorrer à Presidência. “Eduardo Campos traduziu de forma sintética este pensamento, à medida que foi capaz de conduzir programas de inclusão de grupos marginalizados do sistema produtivo, como as mulheres produtoras rurais, de alcançar resultados importantes com uma gestão pública eficiente, como na redução dos índices de criminalidade. Sem com isso deixar de atrair investimentos importantes, como o do porto de Suape, buscando apoio no ambiente empresarial. Este é o modelo que pretendemos implantar na Bahia”, propôs. Acompanhada do postulante a vice Eduardo Vaconcelos, Lídice criticou as carências do semiárido, que contrastam com os resultados positivos de outras localidades do estado. “A região metropolitana industrializada e provedora de serviços, o norte da fruticultura irrigada, o oeste do agronegócio e o sul da celulose. No entanto, 58% de tudo o que o baiano consome em alimentos vem da agricultura familiar do semiárido. É papel do Estado ter uma política de inclusão socioeconômica do semiárido que sirva de ponto de integração entre os seus vários polos de desenvolvimento”, avaliou. A candidata do PSB afirma que o ponto central do seu programa de governo é “o modelo de gestão que não abre mão dos princípios de inclusão social e da participação democrática e tampouco da eficiência no cumprimento de suas metas que o Estado deve ter”. Vasconcelos defendeu a importância de destravar as obras do Porto Sul e da Ferrovia Oeste-leste, além da necessidade de uma reforma tributária. “Tiradentes deu a vida por causa do quinto, os 20% de impostos que a coroa portuguesa cobrava. Hoje a carga tributária já chega aos 40%”, comparou.
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